Para montar a sua programação siga estes passos:

1 - Clique no botão Settings

2 - Na janela azul que se abrir clique em Change Stations.

3 - Vai abrir uma nova página. Escolha o país clicando em Select Country.

4 - Agora é só você escolher as cinco estações de sua preferência.

5 - Feche esta página e retorne à janela azul.

6 - Marque a opção Remember play mode on refresh?.

7 - Finalmente, clique em Save.

7 de jul. de 2007

" Web 2.0 significa usar a inteligência coletiva"















O'Reilly é o pai do termo web 2.0


A visão da inteligência artificial está virando realidade, conta Tim O'Reilly. A presença da internet em nossa vida, diz ele, já é muito maior do que pensam alguns desinformados. E não há caminho de volta.

Quando falamos em web 2.0, utilizamos um conceito definido por Tim O'Reilly. Em 2004, o fundador e presidente da editora que leva seu nome deu uma palestra com esse título, na qual discutiu o presente e o futuro da internet. O'Reilly vive e trabalha em Sebastopol, uma pequena cidade a cerca de 80 quilômetros de São Francisco, na Califórnia. Christina Bergmann o visitou para lhe perguntar sobre o futuro da rede mundial.



DW-WORLD.DE:
Mr. O'Reilly, o que é exatamente a web 2.0?



Tim O'Reilly: Web 2.0 significa desenvolver aplicativos que utilizem a rede como uma plataforma. A regra principal é que esses aplicativos devem aprender com seus usuários, ou seja, tornar-se cada vez melhores conforme mais e mais gente os utiliza. Web 2.0 significa usar a inteligência coletiva.



Ou seja, quanto mais gente participar, melhor. Pode-se dizer então que a web 2.0 é uma internet democrática?



Creio que, em princípio, todos os novos mercados tecnológicos são democráticos e abertos. Por isso é que há sempre um grande alvoroço a respeito. Os obstáculos são pequenos, qualquer um pode participar. Mas, conforme o tempo passa, o poder se concentra nas mãos de alguns poucos. Na minha opinião, estamos atualmente nesta fase da internet. Sim, é tudo muito democrático, mas chama a atenção o fato de todos os start-ups interessantes não se tornarem independentes, e sim serem comprados por grandes empresas. Neste sistema, os ricos ficam cada vez mais ricos e cada vez menos democráticos.



Então estamos bem no meio da web 2.0. O que vem depois – a web 3.0?



O nome, naturalmente, pressupõe que depois venha a web 3.0. Mas não estou certo de que a nova onda de inovação tecnológica estará relacionada com a internet. Quando pensamos na maneira como lidamos com o computador, ainda pensamos em sentar à frente de um monitor e digitar coisas num teclado. Mas o computador ficará cada vez mais em segundo plano. A próxima e evidente mudança é que – como muitos já descreveram – equipamentos móveis e telefones celulares servirão de plataforma.



A isso, soma-se o fato de que o reconhecimento da fala se tornará cada vez melhor. Ou de que muitas câmeras fotográficas já vêm equipadas com sistemas de navegação. Ao tirar uma foto, o lugar é automaticamente integrado e passa a fazer parte das informações nela contidas, que você pode então transferir a uma aplicação web 2.0 como o flickr, por exemplo.



De repente, o cérebro global aprende algo que você nem tinha intencionado. A Microsoft apresentou um programa chamado Photosynt. Por enquanto, é apenas uma versão demo, mas este programa é capaz de desenvolver modelos tridimensionais de imagens digitais colocadas lado a lado. Se 10 mil pessoas fotografarem um motivo a partir de diversas perspectivas, todas elas serão então integradas.



Ou seja, algo é criado através de um trabalho comunitário?



Sim, mas as pessoas não sabem que estão criando algo. Elas apenas etiquetaram suas fotos e outra pessoa aproveita isso e junta tudo num modelo 3D. Estamos caminhando em direção à inteligência artificial. Embora ainda seja um ser humano que diga ao programa que operação executar. Mas o exemplo ilustra o que quer dizer inteligência coletiva. Inserimos cada vez mais dados na rede global e há gente que escreve programas para estabelecer novas conexões. É como se aumentassem as sinapses do cérebro coletivo. Acho que podemos esperar por surpresas.



Mas, se as pessoas não sabem o que acontece com seus dados, isso não afeta seu direito a uma esfera privada?



Na minha opinião, o futuro desenvolvimento da web 2.0 ainda trará muitas preocupações no que diz respeito à esfera privada. Mas é preciso entender que as pessoas estão dispostas a trocar sua esfera privada pelos benefícios que isso traz. A internet tem má fama no tangente à esfera privada, mas o que acontece quando você usa seu cartão de crédito? Você também fornece todos os seus dados pessoais e ninguém faz alarde a respeito.



Acredito até que bancos e operadoras de cartões de crédito desenvolverão aplicações de web 2.0. Aí eles poderão dizer quais são os estabelecimentos preferidos, assim como o Google hoje diz quais são as páginas de internet mais visitadas. Hoje eles já sabem, por exemplo, quando um novo restaurante é inaugurado em Berlim ou Bonn, que, no primeiro mês, mil pessoas pagam a conta com cartão de crédito, das quais 500 vieram uma segunda vez. Na web 2.0, esses dados serão então combinados em novas aplicações.



Não é assustador que todos esses dados de cartões de crédito, telefones celulares e da internet sejam combinados? Soa como um livro de George Orwell!



Eu fico dividido. Por um lado, estou muito consciente do aspecto orwelliano e da perda da proteção de dados. Mas também acredito que as pessoas aceitarão a troca. Elas dirão: é ótimo saber, como no nosso exemplo, se outras pessoas aprovam um determinado restaurante. Creio que os valores mudarão. Já é possível observar isso agora.



Quando você avalia que essas mudanças acontecerão?



Isso se dará de forma variada. Para algumas aplicações, levará meses, para outras, anos. Mas é importante reconhecer que não há caminho de volta.



Haverá então duas sociedades – uma com acesso à internet e outra que fica de fora?



Há sempre diferenças graduais no acesso à tecnologia. Quando o PC foi introduzido, havia um grande grupo que tinha e outro que não tinha. Com o tempo, cada vez mais pessoas adquiriram essa tecnologia. A internet se torna cada vez mais onipresente e será acessível pelo telefone e através de outros equipamentos, em versões mais simples. As informações contidas na internet serão acessíveis de diversas formas.



Nós achamos que há bilhões de computadores lá fora – mas isso é mentira. Na verdade, existe apenas um e é disso que se trata na web 2.0. Tudo será conectado com tudo. O que entendemos hoje por computador é, na verdade, apenas um equipamento de acesso ao cérebro eletrônico global que estamos criando.


Christina Bergmann (rr)
Dica da Prof. Fátima Franco para a lista de discussão Blogs Educativos.

2 comentários:

Unknown disse...

Não li a reportagem até o fim, mas já foi muito esclarecedora.

Eu mesma, não consigo acompanhar a evolução das termologias. Mesmo usando algumas ferramentas.

Muito bem postado! :D

Gládis Leal dos Santos disse...

Os comentários a seguir foram copiados do post onde estava a TV. Agora ela ficará permanentemente ali em cima.

Gládis

___________________________________


Raquel disse...

Olá!!! Adorei seu blog! Dá vontade de colocar todas as "bugingangas" no blog! Parabéns!!!

30 Maio, 2007

___________________________________

Marli disse...

Aí amiga, estou sentindo falta dos nossos velhos tempos em que fussávamos juntas. Me aguarde! Beijos!

30 Maio, 2007

_________________________________
Anônimo disse...

Olá !!

Adorei seu blog, é realmente diferente.
Parabéns!!!!

Adiles

31 Maio, 2007

__________________________________
Cristina disse...

PUBLICIDADE


Oi Gládis

Fiquei super feliz hoje ao entrar no teu blog!!!!
Estava procurando um site para trabalhar com quadrinhos que fosse
prático para utilizar com alunos de 5ª série e que eles conseguissem
compreender visualmente o funcionamento... encontrei no site da Aninha!!!

Adorei!!!
Cristina

31 Maio, 2007

__________________________________
Profª Tereza disse...

Adorei a dica e já estou fazendo minhas experiências.

Abraços
Tereza

23 Junho, 2007
_________________________________